terça-feira, 23 de dezembro de 2008

OCULTISMO

O Pergaminho Secreto
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O Pergaminho Secreto
Publicado por Gerente Editorial em 02 Set 2006 | sob: Textos Publicados, O Pergaminho Secreto

Introdução da Edição Brasileira

“Nada é mais estranho que a verdade.”
Enoch

Mais uma vez fazemos a introdução de uma obra que nos traz uma enorme satisfação, não só por seu conteúdo, mas também pelo autor, um historiador que, por intermédio de seus trabalhos, convence-nos e enriquece-nos com suas descobertas. Trata-se de um episódio da História, uma história de amor pela defesa da Verdade das palavras de Deus. A perseguição que milhares de pessoas sofreram em decorrência deste amor é uma das histórias que mais impressionam, criando uma enorme revolta, principalmente àqueles que estão interessados na verdade dos fatos.
Todos sabemos que os importantes espólios de nossa história pertencem aos vencedores, pois, sempre, aquele que é vitorioso escreve o passado e justifica o presente. Percebemos, então, que a verdade é refém, ou melhor, está refém nas mãos dos que não têm interesse nela. Dizemos isso a exemplo de um documento descoberto, para sermos bem precisos, em abril de 1947, no Valet Khirbet Qumran — Manuscritos do Mar Morto —, e que até agora teve, aproximadamente, apenas 5% de seu conteúdo traduzido. Esses pergaminhos apontam para uma nova orientação totalmente oposta àquela que é conduzida atualmente pelas religiões.
O conhecimento público de todo o conteúdo desse “Evangelho de Jesus” representaria a destruição total de diversas religiões, especialmente as cristãs e as judaicas, fato que colaboraria para a revelação de conhecimentos velados por milhares de anos.
Escavando profundamente alguns trabalhos publicados, descobre-se a evidência de que a personalidade de Jesus está totalmente baseada em mitos e heróis muito mais antigos em torno do globo. Algumas provas disso estão na semelhança com a história, por exemplo, de Krishna, Buda, Hórus e Mitra; vejamos:
Krishna: Nasceu de uma virgem, Devaki;
É chamado de o Pastor de Deus, a Suprema Consciência;
É a segunda pessoa da Trindade;
Executava milagres;
Foi perseguido por um tirano em sua infância;
Subiu ao Céu.
Buda: Nasceu também de uma virgem, Maya;
É chamado de Pastor Bom;
Executava milagres;
Atingiu a Iluminação.
Hórus: Nasceu de uma virgem, no dia 25 de dezembro;
É considerado o Messias, a Luz e a Verdade;
É chamado de Pastor Bom e de KRST — O Filho Ungido de Deus;
Executava milagres;
Tinha 12 discípulos;
Foi enterrado e, no terceiro dia, ressuscitou um homem.
Mitra: Nasceu de uma virgem, também em 25 de dezembro;
Era chamado de Mestre e de o Pastor Bom;
Era considerado a Verdade, a Luz, o Redentor, o Salvador, o Messias;
Era identificado com o Leão e o Cordeiro;
Executava milagres;
Teve 12 discípulos;
Também ressuscitou após o terceiro dia;
Seu dia era o Domingo (dia do Senhor).
É óbvio que, se quiséssemos, descreveríamos muito mais detalhes acerca desses mitos, comparando-os com a vida de Jesus Cristo, mas isso é apenas uma pequena prova de como foi e é criado um mito e de como a história pode ter sido corrompida por interesses daqueles que dominavam o povo e o Estado.
Os Manuscritos do Mar Morto foram traduzidos para três idiomas diferentes — hebraico, aramaico e grego —, totalizando quase mil obras. São divididos, de acordo com os estudiosos, em três grupos principais: Sectários, Apócrifos e Bíblicos.
Esses pergaminhos ofereceram, também, a teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. O termo “essênio” deriva da palavra egípcia Kashai, que significa secreto. Na língua grega, o termo utilizado é Therepeutes, originária da palavra síria Asaya, que significa médico. Nos escritos rosa-cruzes, os essênios são considerados uma ramificação da Grande Fraternidade Branca.
Passemos para a história atual… Não vamos citar o Documento conhecido como o “125” dos egípcios, no qual os Salmos estão ali claramente impressos, assim como os Dez Mandamentos — a Tábua de Moisés —, nem para onde ele levou seu povo — um templo egípcio e não para uma terra distante e desconhecida, apesar de eles fazerem de tudo, como sempre, para os fatos se encaixarem perfeitamente. Falaremos da história dos Templários, que é escrita sob vários pontos de vista.
Eles são vistos por muitos escritores como pertencentes a uma instituição misteriosa, uma ordem secreta, da qual até hoje não se sabe quais seriam os seus desígnios. Para outros, não passaram de vítimas indefesas, bodes expiatórios das manobras da Igreja e do Estado. E há ainda os que defendem a idéia de que eles foram importantes na Ordem Maçônica; iniciados, místicos e guardiões de uma sabedoria secreta.
Entre as diversas dimensões da história dos Templários, podemos citar que muitos dos seus cavaleiros eram conhecidos como feiticeiros e magos, pois detinham segredos proibidos e alquímicos.
Duas novas Ordens Militares — centradas em Jerusalém — surgiram junto à Igreja. Uma delas era a dos Hospitalários (Hospital de São João de Acre), cujo objetivo específico era cuidar dos doentes e feridos em Outremer. Hoje, nos Estados Unidos e em alguns países, as ambulâncias do St. John’s Hospital e da famosa Cruz-Vermelha são descendentes dessa Ordem, que sobrevive com o nome de Ordem de Malta, na Ilha de Malta.
A segunda Ordem foi criada em 1118, por Hugues de Payens e oito cavaleiros, que se comprometeram com uma causa monástica e militar. Faziam o voto de castidade, assim como o de pobreza, embora muitos cavaleiros, naquele tempo, lutassem por dinheiro, terra e poder. Sua missão era proteger os peregrinos no caminho da Terra Santa. Balduíno II cedeu-lhes o estábulo ao lado da mesquita de Al-Aqsa como quartel-general. Esse lugar, supõe-se, era o exato local do Templo do Rei Salomão. Os cavaleiros adotaram o estilo de vida de pobreza das Ordens Monásticas e auto-intitularam-se “Os Pobres Cavaleiros de Cristo”. Utilizavam como símbolo dois cavaleiros cavalgando em um só cavalo, para demonstrar sua pobreza, pois não tinham dinheiro nem para comprar cavalos em número suficiente para todos. Eram os Guardiões das Relíquias Sagradas, dentre as quais estaria o Santo Graal, do qual não se tem prova alguma de estar sob a proteção deles. Mas detinham sob sua guarda algo muito valioso, um estilo de arquitetura baseado em uma Sagrada Geometria, cheia de significados gnósticos, cabalísticos, alquímicos e místicos, conhecido como Gótico.
Também adotaram o nome do local onde se estabeleceram, ficando então a Ordem nomeada como: Pauperes Commilitones Christi Templique Salomonis (Os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo do Rei Salomão), mas ficaram conhecidos como: Os Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, Ordem do Templo, O Templo, etc.).
No outono de 1127, Hugues e mais cinco cavaleiros foram a Roma pedir o reconhecimento do Papa e buscar novos cavaleiros. Lá entraram em contato com Bernard de Clairveaux, que se interessa pela Ordem. Ele era líder da Ordem Cisterciense (ou monges-brancos, uma dissidência dos monges beneditinos).
Em 13 de janeiro de 1128, foi realizado, então, o Conselho de Troyes, presidido pelo legado do Papa Mathieu d’Albano, os bispos de Troyes e de Auxetrre e muitos abades, entre eles o abade de Citeaux e, provavelmente, Bernard. Quando se une à Ordem, este é imbuído com os ideais e convicções dos Cavaleiros de Borgonha. Ele era contra os cavaleiros que usavam cabelos longos, jóias, sedas e plumas. Bernard, então, foi chamado pelo Conselho de Troyes para criar as regras da Ordem. Levanta a bandeira e pede suporte contra as Ordens que possuíam terras e dinheiro, exortando os homens de boa família a largarem a vida de pecados e entrarem na Sua Ordem.
Resumindo, o último Mestre da Ordem foi Jacques de Molay. Arrogante e iletrado, fez duas coisas para chegar ao poder: republicou a antiga regra da Ordem do Templo, a qual dizia que eles não podiam possuir livros — achava que isso os mantinham distraídos da arte da guerra; e preparou outra cruzada para reconquistar a Terra Santa. O motivo mais plausível é que sem a Terra Santa para defender, a Ordem do Templo poderia ser extinta.
Outras Ordens coirmãs também haviam se estabelecido em principados próprios. Os Hospitalários, na Ilha de Malta, e os Cavaleiros Teotônicos, em Ondersland. Os Templários, por sua vez, tinham suas vistas para a área do Languedoc.
Os Templários receberam inúmeras doações, privilégios especiais e adquiriram inúmeras posses, tornando-se ricos e poderosos. Dessa forma, diante da necessidade da Coroa Francesa, fizeram-lhe um empréstimo considerável.
Em 1306, o rei Filipe IV — também conhecido como Filipe, o Belo — estava desesperadamente quebrado. Tinha previamente quitado seus débitos com os judeus e os lombardos da França, prendendo-os e exilando-os. Tramou, então, um audacioso plano para conseguir o lendário tesouro templário. Só um crime poderia condenar os Pobres Cavaleiros: a heresia, visto que eles deviam obediência somente ao Papa. Teve ajuda de um ex-cavaleiro templário, Esequieu de Floryan, que, pessoalmente, queria a desmoralização da Ordem, e de um perito em criar heresias chamado Guillaume de Nogaret. Filipe, então, arranjou um “papa-fantoche”.
Numa sexta-feira, 13 de outubro de 1307, todos os Templários, na França, foram presos (daí a crença de que sextas-feiras 13 dão azar), e o Papa de Filipe enviou ordens de prisão a todos os Cavaleiros de Cristo, pedindo a todos os reis cristãos que fizessem o mesmo. Foram torturados, cada um de uma maneira, e forçados a confessar coisas absurdas, tais como:
Culto ao ídolo de nome Bafomé;
Cuspir na cruz, pisá-la e negá-la;
Não praticar sacramentos;
Conspiração;
Práticas de sodomia e homossexualismo.
Os três últimos Templários foram queimados na estaca. Eram eles, Hugo de Pairaud, Godofredo de Charney e o Grão-Mestre da Ordem: Jacques de Molay.
“Non Nobis Domine. Non Nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam.” (“Não por nós, Senhor, não por nós, mas para que teu nome tenha a glória.”)
Uma pesquisa recente revela-nos que os Templários acolheram vários refugiados cátaros. Bertrand Blanchefort, por exemplo, foi Grão-Mestre da Ordem e era descendente de família cátara. Há uma evidência documentada de que muitos Cavaleiros Templários ajudavam os cátaros nas lutas contra a Cruzada. Quem afirma isso são os ABRAXAS, um grupo que é dirigido por Charles Bywaters e Nicole Dawe, residentes em Rennes-les-Bains-Aude, França, uma região templária. Eles descobriram sítios arqueológicos, até agora intocados, com valiosa e sólida documentação.
Para os Abraxas, a perseguição da Inquisição — o genocídio bárbaro (originado pela crueldade dos que se intitulam representantes de Deus e, o que é pior, “Obreiros” fiéis de sua “Obra Divina”) ocorrido no Languedoc francês, no sul da França, onde mais de 30 mil homens dizimaram colheitas, destruíram cidades, exterminando CRIANÇAS, MULHERES E HOMENS — tem de ter um motivo muito forte, um “segredo monumental” e, ao mesmo tempo, muito perigoso, que deveria ser silenciado para sempre.
Será que esse segredo era a respeito do Papa, ou da religião cristã, ou da Coroa Francesa? O que seria tão grave para que a Inquisição tomasse uma atitude tão drástica como aquela?
Há muitas evidências de que não era apenas pelo simples fato de os cátaros serem pagãos. Há, inclusive, algumas lendas que relatam os catáros como possuidores de algo muito valioso, ligado ao Santo Graal, talvez um dos objetos preciosos que se encontravam em seu poder.
Um fato narrado na história refere-se a um dos oficiais daquele maldito exército que, ao perguntar ao Papa como conseguiria distinguir os cristãos dos hereges,* recebeu a seguinte resposta: “Mate-os todos, Deus reconhecerá os seus”. A Cruzada Albigense foi, seguramente, uma guerra sangrenta e inominável.
Para que o leitor tenha uma noção do assunto, vamos tentar explicar melhor, em poucas linhas, essa tormenta:
…estamos nos tempos das Cruzadas, França, no Languedoc (o Midi Francês), início do século XIII, quando a riqueza e a opulência floresciam nessa região. Sua política torna-se afim com os reinos de Leon, Aragon e Castela (Espanha). O Languedoc era governado por várias famílias nobres, que se submetiam aos condes de Tolouse e à sua poderosa casa de Trencavel. Um principado que se tornara a mais fiel representação da Cultura, do Progresso e da Sofisticação, despertando, assim, a inveja dos potentados de todo o continente europeu cristão que, diga-se de passagem, enfrentavam um verdadeiro colapso cultural de sua civilização Grego-Romana. Apesar dos rígidos padrões de controle do pensamento e da reflexão pela estrutura eclesiástica, surgiam vozes que se levantavam contra o abuso e a arrogância da Santa Madre Igreja.
Embora cristão, Languedoc não era fanático. Seus habitantes valorizavam a educação, a filosofia, as artes, a ciência, bem como eram conhecedores de boa parte da tradição espiritual do Ocidente, ecos do pensamento de Heráclito, Pitágoras e Platão.
Em 1165, lançou-se um grito de guerra sobre o Languedoc. A Igreja de Roma atacou seus pontos fracos. Os que haviam sido julgados hereges já estavam condenados pelo conselho eclesiástico na cidade de Albi-Languedoc (a cidade de Albi fica ao sul na França). Daí a razão da população local ter sido denominada por Roma de albigense.
Muitos podem indagar: quem eram, afinal, os heréticos? A heresia albigense ou cátara não seguia teologia e doutrinas fixas, codificadas e definitivas. Levando-se em conta os poucos documentos que escaparam da destruição da Inquisição, podemos verificar que a prática dos cátaros, em relação ao Cristianismo, eram mais antigas e puras. Rezavam ao ar livre; eram em sua grande maioria vegetarianos (embora comessem carne de peixes); exaltavam à vida simples e à humildade.
Para os cátaros-albigenses, a fé não era apenas uma doutrina a ser pregada e sim um sistema de vida a ser vivido. Eles se denominavam cristãos e chamavam o diabo de “Príncipe do Mundo”. Denominavam sua igreja de “Igreja do Amor” (Roma de traz por diante). Os cátaros diziam que Jesus era o seu profeta, sacerdote, rei, messias, um agente ungido. Conheciam todos os pontos tidos como esotéricos, místicos e mitológicos pregados pelo Cristo.
O princípio feminino florescia em Languedoc enquanto era rechaçado pela Igreja de Roma. As mulheres podiam exercer funções e serem proprietárias dos seus próprios bens em igualdade com os homens.
Para os cátaros, Maria Madalena significava esse “Princípio Feminino” e era parte integrante da lenda do Santo Graal. E aqui surge um outro motivo, talvez a principal razão, para a perseguição e os tormentos que a Inquisição arregimentou contra os cátaros.
E mais… que a verdade oculta desta lenda (ou heresia) não está contida dentro de um cálice miraculoso e sim no ventre de Maria Madalena, como mulher de Jesus, ou seja, um herdeiro do sangue real azul, ou sangue real da dinastia de David, um filho de Jesus e de Maria Madalena — a criança do Santo Graal, na Europa.
Os Cavaleiros Templários também eram excessivamente preocupados com o “Princípio Feminino”. Os Abraxas descobriram documentos da Ordem do Templo os quais relatam que, em seus trabalhos, as mulheres eram incluídas e que seu número era expressivo. Outros pontos de relevância: o Preceptório Templário estava construído em Troyes, cidade de onde Chrètrien de Troyes, o primeiro a escrever a respeito do Santo Graal, retirou nome literário; e a mais famosa igreja de Troyes é dedicada à Maria Madalena.
É aqui que fazemos uma ligação com o começo do texto, quando falamos a respeito dos Manuscritos do Mar Morto. Hugh Schonfield, um dos acadêmicos mais respeitados em relação ao Novo Testamento, demonstrou que os Templários usavam o código conhecido como “Atsbash Cipher”. Esse código está cifrado em diversos pergaminhos. Também revela que, se fizermos a aplicação deste código no nome do ídolo venerado pelos Templários — Bafomé — ele se transformará na palavra grega Sophia, cuja tradução é sabedoria. Vejamos: Sophia também pode ser traduzida para o hebraico como Choknah, uma figura feminina que surge no livro Provérbios do Antigo Testamento.
Para os gnósticos de Nag Hammadi, Madalena é a encarnação idealizada da Atena grega e da Ísis egípcia, que é chamada, às vezes, de Sophia. Choknah é a chave para a compreensão da Cabala. Segundo Lawrence Gardner, em sua obra A Linhagem do Santo Graal, lançado pela Madras Editora, investiga-se a genealogia de Jesus até os nossos tempos. Ele também compara o Novo Testamento com os arquivos romanos e judaicos. Nessa consideração, Gardner detalha como a Igreja corrompeu e manipulou os registros para servir a seus propósitos políticos.
Apesar de a doutrina católica informar que Jesus era filho de uma virgem e filho de Deus, Lucas e Mateus enfatizam a linhagem e a descendência de Jesus, de David, de Israel e dos reis de Judá.
O que nos soa mais estranho é o fato de a Cruzada Albigense ter punido tão cruelmente por heresia a comunidade cátara, que foi visitada por São Domingos e São Francisco de Assis, que ficaram impressionados com os métodos de evangelização e passaram a empregá-los por meio de seus frades mendicantes, juntamente com os votos feitos pelo “parfaits”: pobreza e caridade. Outro que ficou impressionado foi São Bernardo, que disse: “Nenhum sermão é mais cristão que o deles, e sua moral é pura”.
Quero aproveitar e abrir um parêntese para relatar, em poucas linhas, uma outra lenda do Graal, na qual ele não é uma taça (objeto), mas sim uma pedra preciosa com muitos poderes, que foi trazida para o planeta Terra pelos anjos. Essa pedra representava a terceira visão de Lúcifer, o Anjo da Luz, filho primogênito de Deus que, quando se rebelou e desceu aos mundos inferiores, essa pedra, também chamada de lápis exillis (pedra caída do céu), se partiu em três partes. Uma permanece entre as sobrancelhas do Senhor Lúcifer; a outra é conhecida como a Pedra Filosofal, aquela que transforma metais em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos. Essa pedra lembra muito a esmeralda de cor verde (sinônimo de esperança e vitalidade). E a terceira é o próprio Graal.
O que na Verdade nós quisemos demonstrar aqui foi que nem sempre a documentação é suficiente para reconstruir os fatos com fidelidade, permanecendo ainda muitos dos enigmas históricos. Mas, nesta obra, o autor Andrew Sinclair revela documentos baseados em fatos, em vez de especulações. Essa revelação está fundamentada em um documento inédito; trata-se do “Pergaminho de Kirkwall”, achado em uma Loja Maçônica, em uma ilha do Norte do Oceano Atlântico.

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